Esta obra literária de Castro Alves será cobrada pela UEAP, UFPA, UFE E Fesurv-GO.
O Navio Negreiro é narrado por um eu-lírico não identificado, o qual relata sobre as experiências em uma embarcação de escravos desde a beleza dos mares e céus até a dor e sofrimentos dos negros.
Inicialmente temos o eu-lírico cantando a beleza do alto mar, descrevendo os ventos nas velas, a fusão do céu e do mar, o brilho da lua e dos astros, as ondas do mar e a música que a brisa cria. Fala ainda de como o navio caminha sem deixar rastros e de como eram felizes aqueles que puderam contemplar toda a majestade dessas cenas.
Depois, fala da bravura dos marinheiros que cantam glorificando suas pátrias ou os versos de Homero ou ainda canções do passado, que desvendam os mares, no qual Ulisses velejou e de como se tornam apenas filhos do mar.
Então o eu–lírico descobre o que há no interior do navio. E então ele passa a cantar a horrível cena que vê de homens, mulheres e até crianças, “negras como a noite”, que dançavam como ordenava o chicote do capitão, provocando um horrível barulho.
O eu–lírico, então, passa a descrever os tripulantes: mulheres nuas, espantadas e com os seios suspensos; as crianças magras, com as bocas pretas suplicando por comida; os homens que dançam conforme o chicote e os velhos que se arquejam também com a mesma dor. E diante dessa cena os marinheiros e o próprio capitão ficam rindo e continuam com o horror.
Depois de ver tal cena, o eu–lírico se questiona por que Deus não interfere, por que os astros e o mar, o imenso mar, não apagam aquelas cenas. E ainda se questiona de quem são esses homens negros. A resposta é que são homens antes livres, bravos, que viviam em tribos andando nus, combatiam tigres e eram guerreiros gloriosos, mas agora eram míseros escravos. E os outros eram lindas crianças que depois mais lindas virgens se tornavam e agora eram mulheres desgraçadas, sedentas, abatidas e enfraquecidas, que carreavam no colo seus filhos que viam leite se transformar em choro junto às algemas que os prendiam a todos.
O eu–lírico canta depois a mudança da vida destas pessoas. Fala como deram adeus aos amores, ao sono sem compromisso, às guerras que travavam pelo seu povo, às caças aos animais e à liberdade; e agora, sendo escravos, estavam em um porão apertado, sujo e infectado de doenças, sendo sempre acordados pelo barulho de um corpo sendo lançado ao mar, sentindo fome, sede e cansaço.
Então, mais uma vez, o eu–lírico se pergunta se toda aquela cena era verdade ou se ele não estaria delirando. Pergunta a Deus por que não impede aquilo tudo ou por que o mar não interrompe aquelas atrocidades ou porquê os astros não somem para que as cenas sejam apagadas.
Concluindo, o eu-lírico se questiona sobre o país responsável por tal crime e ainda sobre como os heróis que lutaram pela conquista do Novo Mundo deviam se levantar e impedir que coisa tão horrorosa acontecesse em suas terras que já se aproximavam.
Então o eu–lírico descobre o que há no interior do navio. E então ele passa a cantar a horrível cena que vê de homens, mulheres e até crianças, “negras como a noite”, que dançavam como ordenava o chicote do capitão, provocando um horrível barulho.
O eu–lírico, então, passa a descrever os tripulantes: mulheres nuas, espantadas e com os seios suspensos; as crianças magras, com as bocas pretas suplicando por comida; os homens que dançam conforme o chicote e os velhos que se arquejam também com a mesma dor. E diante dessa cena os marinheiros e o próprio capitão ficam rindo e continuam com o horror.
Depois de ver tal cena, o eu–lírico se questiona por que Deus não interfere, por que os astros e o mar, o imenso mar, não apagam aquelas cenas. E ainda se questiona de quem são esses homens negros. A resposta é que são homens antes livres, bravos, que viviam em tribos andando nus, combatiam tigres e eram guerreiros gloriosos, mas agora eram míseros escravos. E os outros eram lindas crianças que depois mais lindas virgens se tornavam e agora eram mulheres desgraçadas, sedentas, abatidas e enfraquecidas, que carreavam no colo seus filhos que viam leite se transformar em choro junto às algemas que os prendiam a todos.
O eu–lírico canta depois a mudança da vida destas pessoas. Fala como deram adeus aos amores, ao sono sem compromisso, às guerras que travavam pelo seu povo, às caças aos animais e à liberdade; e agora, sendo escravos, estavam em um porão apertado, sujo e infectado de doenças, sendo sempre acordados pelo barulho de um corpo sendo lançado ao mar, sentindo fome, sede e cansaço.
Então, mais uma vez, o eu–lírico se pergunta se toda aquela cena era verdade ou se ele não estaria delirando. Pergunta a Deus por que não impede aquilo tudo ou por que o mar não interrompe aquelas atrocidades ou porquê os astros não somem para que as cenas sejam apagadas.
Concluindo, o eu-lírico se questiona sobre o país responsável por tal crime e ainda sobre como os heróis que lutaram pela conquista do Novo Mundo deviam se levantar e impedir que coisa tão horrorosa acontecesse em suas terras que já se aproximavam.
8 Comentários
Conheço essa obra, mas só de ouvir falar, gostei de saber mais ;D
ResponderExcluirÉ uma obra realmente muito legal!
ExcluirBeijos!
ótimo, gostei muito...
ResponderExcluirParabéns!
Obrigado, Layla!
ExcluirBeijos!
Qual seria o climax do poema ?
ResponderExcluirAlguns professor citam que o clímax seria a tristeza e saudade, presente no momento em que Amaro e Aleixo são "separados" pelo adoecimento de Amaro.
ExcluirMuito bom! Eu estava estudando para um prova sobre esse poema de Castro Alves, e com ele é muito extenso fica difícil para o melhor entedimento do leitor, mas com esse resumo ficou muito mais fácil. Obrigada
ResponderExcluirPor nada, boa sorte!
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